Instituto Politécnico de Tomar
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abril de 2016

 Destaque

 

Curso Técnico Superior Profissional - uma nova tipologia de Oferta Formativa

Curso Técnico Superior Profissional - uma nova tipologia de Oferta Formativa

Esta nova tipologia de oferta formativa, os Cursos Técnico Superior Profissional, promovida pelos Institutos Politécnicos têm a duração de quatro semestres letivos a que correspondem 120 unidades de créditos e destinam-se a titulares de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente, a todos os que tenham sido aprovados nas provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior dos maiores de 23 anos. Podem ainda candidatar-se ao acesso aos cursos técnicos superiores profissionais os estudantes que, tendo obtido aprovação em todas as disciplinas dos 10.º e 11.ºanos de um curso de ensino secundário, ou de habilitação legalmente equivalente, e não tendo concluído o curso de ensino secundário, sejam considerados aptos através de prova de avaliação de capacidade a realizar pela instituição de ensino superior.

A importancia do ensino profissional

Atento às necessidades do mercado e da região do Médio Tejo, onde se encontra inserido, o Instituto Politécnico de Tomar (IPT) tem previsto o funcionamento destes cursos nas mais variadas áreas estratégicas, delineadas tendo em conta as suas áreas de formação quer ao nível dos cursos de licenciatura, mestrado e pós-graduação quer as áreas de especialização onde o IPT tem já uma tradição de produção de conhecimento, prestação de serviços e articulação com o setor produtivo. A este propósito, José Farinha, Pró-presidente do IPT para a área das Redes de Cooperação Regional e Nacional afirma que “a preparação dos planos curriculares dos Cursos de Técnicos Superiores Profissionais teve por base: as necessidades de qualificação e requalificação dos recursos humanos das empresas, instituições privadas e públicas da região; os princípios orientadores consignados nos planos estratégicos dos Municípios e da CIMT, em particular, no que se refere à capacitação de recursos humanos para responder às estratégias regionais; os pareceres das associações industriais e comerciais da região e articulação com a oferta formativa dos agrupamentos de escolas e escolas profissionais da região através da Rede de Formação Tecnológica e Profissional do Médio Tejo.

 José Farinha assume que na atual situação económica e social, o que hoje é solicitado às instituições de ensino e educação é uma estratégia educativa concertada, não se tratando só de investimento em competências técnicas, nem só da atribuição de uma certificação. É pedido às instituições: que sejam promotoras de ciclos formativos verticais que ofereçam aos alunos a capacidade para serem empreendedores e flexíveis, aprendendo ao longo da vida. E, por tudo isto defende que “considerando que a educação e a formação serão o recurso essencial para concretizar as prioridades estratégicas de desenvolvimento regional, o IPT atribuiu importância estratégica as estas novas ofertas formativas – cTesP e que contribuem de forma ativa para a promoção da identidade regional e a fixação da população no Médio Tejo."

Os cTeSP na Escola Superior de Gestão de Tomar

De acordo com Francisco Carvalho, diretor da Escola Superior de Gestão de Tomar (ESGT) a escolha dos cTeSP é feita em interligação com a realidade da nossa região, as necessidades que foram auscultadas junto do meio empresarial.
Francisco Carvalho explica que os cTeSP têm uma orientação técnica profissional de base e um estágio que ocupa um semestre em empresas com quais já existem protocolos com essa finalidade. Com esta estrutura pretende-se para além do caráter profissionalizante, a experiência real do mercado de trabalho. Realça ainda, que “existe uma articulação com aquilo que são as fileiras da oferta formativa da ESGT, nomeadamente, a interligação entre aquilo que é um cTesp e as licenciaturas e os mestrados.”

 

 

Os cTeSP na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes

A diretora da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA), Sofia Silva Mota refere que em Abrantes existem três áreas fundamentais: a área da mecânica, a área da informática e a área da comunicação.
Sofia Silva Mota revela que todos os cursos propostos pela Escola Superior de Tecnologia de Abrantes visam dar continuidade aos cursos das escolas da Região. Conta que existe um trabalho de recolha de informação e de diálogo com os diretores dos agrupamentos no sentido de perceber as necessidades. Quanto às empresas, a ligação é feita também, através do Tagus Valley, o pólo tecnológico do Vale do Tejo e com o qual existe uma ligação muito estreita através do Line.ipt permitindo uma aproximação real dos conteúdos científicos, entre o que se produz na ESTA e a aplicação tecnológica ao nível das empresas.
Realça ainda, que “ a ligação com as escolas é fundamental porque o que se pretende é oferecer formação que sirva a região.

 Os cTeSP na Escola Superior de Tecnologia de Tomar

O diretor da Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT), João Patrício conta que a principal preocupação para 2016/2017 é consolidar a oferta que já existe. A ESTT dispõe de 13 cTeSP aprovados nas várias áreas, que vão desde a produção artística, conservação e restauro … até à informática, sistemas de tecnologias de informação.

cTesp Unicos no país

Cobre um leque muito alargado de áreas e, por isso mesmo, João Patrício garante que “vamos procurar consolidar a oferta que nós temos, nos locais que já temos.” E, no entender do diretor da ESTT têm sempre como objetivo ir de encontro às preocupações da região e dos nossos parceiros.
No meio de sorrisos, João Patrício revela que a “metodologia para escolher os cursos foi sempre as necessidades sentidas pelas empresas, pelas populações, pelas indústrias, pelos municípios… dada a natureza politécnica da nossa instituição.

 

Consulte aqui toda a oferta formativa dos cTeSP do Instituto Politécnico de Tomar